Em "Brasil, Colônia de Banqueiros", Gustavo Barroso apresenta uma visão crítica e nacionalista da história econômica brasileira, argumentando que o país sempre esteve sob a influência e o controle de bancos internacionais. O autor defende a tese de que a independência do Brasil foi apenas nominal, uma vez que o país continuou subjugado aos interesses financeiros estrangeiros, especialmente de bancos europeus e norte-americanos. Barroso traça um panorama histórico dos empréstimos contraídos pelo Brasil desde o século XIX, destacando as altas taxas de juros e as condições impostas pelos credores, que, segundo ele, impediram o desenvolvimento autônomo da economia brasileira. A obra, marcada por um forte viés anti-imperialista e anti-semita, exerceu grande influência no pensamento nacionalista brasileiro, embora suas análises sejam frequentemente contestadas por historiadores e economistas.