Em O Eterno Fascismo, Umberto Eco reflete sobre as características e a persistência do fascismo ao longo da história. Baseado em uma palestra proferida em 1995, o texto identifica 14 traços comuns do que ele chama de "ur-fascismo" ou "fascismo eterno", como o culto à tradição, a rejeição ao pensamento crítico, o medo da diferença, o apelo à frustração social e o uso de um inimigo comum para unir as massas. Eco, que viveu a ascensão do fascismo na Itália, alerta para a capacidade desse fenômeno de se adaptar e ressurgir em diferentes contextos, mesmo sob aparências democráticas. A obra serve como um alerta atemporal sobre a importância de reconhecer e combater tendências autoritárias e antidemocráticas.