"Mulheres, Raça e Classe" de Angela Davis analisa a intersecção entre as opressões de gênero, raça e classe, com foco na experiência das mulheres negras nos EUA. A obra critica o feminismo branco por negligenciar as vivências específicas dessas mulheres, marcadas pela escravidão, exploração capitalista e racismo. Davis demonstra como a história da escravidão moldou as relações sociais e a importância da participação das mulheres negras em lutas por libertação, desde o abolicionismo até os direitos reprodutivos e a crítica ao sistema carcerário, enfatizando a necessidade de uma análise intersecional para compreender as múltiplas formas de opressão que as mulheres negras enfrentam.